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Líder religioso é condenado a 259 anos por estupro de 7 meninas no RS

Justiça do RS condena líder religioso por abusos contra sete meninas. Ele usava a fé para manipular vítimas e foi sentenciado a 259 anos de prisão.

Redação
Por: Redação Fonte: G1
26/02/2025 às 08h53
Líder religioso é condenado a 259 anos por estupro de 7 meninas no RS
Foto Reprodução: Internet / Divulgação Diário de Porto Alegre

Um líder religioso de 59 anos foi condenado a 259 anos e 6 meses de prisão pelo estupro de sete meninas nas cidades de Três de Maio e Independência, no Rio Grande do Sul. A sentença foi proferida na última segunda-feira (24), e o homem segue preso preventivamente.

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De acordo com a Justiça, o condenado utilizava sua posição de autoridade em uma casa de religião afro-brasileira para manipular a fé das vítimas e cometer os crimes. Entre as vítimas, duas eram enteadas e uma era sua neta.

 

Manipulação religiosa e ameaças

Os crimes ocorreram entre 2009 e 2024, segundo denúncia do Ministério Público (MP). O homem convencia as vítimas de que os abusos faziam parte de um "processo de purificação" e as ameaçava para que mantivessem silêncio.

“O relato da neta evidencia a manipulação do acusado, que usava a religião para justificar suas ações, explorando a fé e a vulnerabilidade da vítima”, destacou a juíza Vanessa Teruya Bini Mendes, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Três de Maio.

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Abusos contínuos e impunidade

O tribunal reconheceu que os abusos aconteceram de forma sistemática e cruel ao longo dos anos. Algumas vítimas sequer conseguiam estimar quantas vezes foram violentadas. Uma delas relatou que sofreu mais de mil abusos.

“A violência deixou de ser algo extraordinário, tornando-se parte da subjugação e do cotidiano impostos”, afirmou a magistrada.

 

Provas e condenação

Para a Justiça, as provas apresentadas foram suficientes para comprovar os crimes. Entre elas, estão boletins de ocorrência, depoimentos das vítimas e testemunhas, além de outros documentos.

Embora não houvesse laudo pericial devido ao tempo decorrido entre os crimes e a denúncia, os testemunhos e provas circunstanciais foram considerados decisivos para a condenação.

O nome do condenado não foi divulgado para preservar a identidade das vítimas.

 

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