O Colégio Estadual Paula Soares, um belo e antigo vizinho do Palácio Piratini, é mais uma instituição de ensino beneficiada pelo expressivo ciclo de investimentos do governo gaúcho na educação.
Na manhã desta sexta-feira (14/2), o governador Eduardo Leite assinou a ordem de início das obras de melhorias, um investimento de R$ 1,8 milhão por meio da contratação simplificada, sistema que dá mais agilidade à manutenção dos prédios. Também participaram do ato as secretárias de Obras Públicas, Izabel Matte, e da Educação, Raquel Teixeira.
Localizado na rua General Auto, no centro de Porto Alegre, o prédio começou a ser construído em 1918. Teve diferentes denominações, até que, em 11 de dezembro de 2000, passou a vigorar o nome atual. A edificação foi acumulando danos decorrentes da ação do tempo e das dificuldades de investimentos de sucessivos governos.
O Estado recuperou a sua capacidade de investir, e Leite, no início desta gestão, colocou a educação como prioridade de seu segundo mandato. A consequência é uma crescente qualificação da infraestrutura da Rede Estadual de ensino.
“Estamos empenhados em criar as condições para que vocês, estudantes, possam ser aquilo que vocês quiserem no futuro. Esse é o papel do governo: garantir uma escola bonita, segura e que proporcione o melhor ensino possível. O Paula Soares é um colégio icônico e simbólico pela sua história.
O investimento que estamos viabilizando tem um significado muito especial por conta disso e também pela mudança que conseguimos colocar em prática num Estado que não conseguia sequer pagar os servidores em dia, e hoje pode investir no futuro”, destacou Leite.
Desde 2019, foram concluídas 795 obras fiscalizadas pela Secretaria de Obras Públicas (SOP) em 670 escolas, com investimento de R$ 164 milhões. Atualmente, há 218 atendimentos em curso em 194 instituições, entre obras em execução, por iniciar e em fase de contrato, totalizando R$ 174 milhões. Os trabalhos incluem desde reparos pontuais até reformas completas em escolas.
"O que estamos promovendo não é apenas uma transformação dos prédios escolares, mas uma aposta no futuro. E no Paula Soares, o significado das obras que começarão é ampliado porque estamos preservando uma edificação associada à história da cidade", afirmou a titular da SOP.
A escola atende a cerca de 600 estudantes, oferecendo os ensinos Fundamental e Médio. Durante as enchentes de maio de 2024, enfrentou dificuldades, como falta de luz e de água e problemas de acesso. Ainda em junho, a escola conseguiu retornar às atividades presenciais.
“Além da infraestrutura, agora nós temos também condições melhores de avançar na qualidade da educação para todos, com a implementação de estratégias como os estudos de aprendizagem contínua, que oferecem suporte direcionado aos estudantes a cada três anos. Em 2025, a avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mostrará para o Brasil que o Rio Grande do Sul é um Estado que supera os desafios", ressaltou Raquel Teixeira.
No Paula Soares, antes do processo que se inicia agora, houve um primeiro movimento para melhorar as condições do colégio em fevereiro do ano passado, quando ele foi adotado por servidores que atuam no Departamento de Conservação e Memória do Patrimônio Cultural do Palácio Piratini.
Eles limparam áreas internas e externas e fizeram ajardinamento, limpeza e repintura da quadra poliesportiva e da pracinha, além da reforma completa de uma das salas. O mutirão permitiu que o grupo aplicasse no colégio a experiência adquirida durante intervenções nos equipamentos históricos do Piratini.
As obras autorizadas hoje ocorrerão por meio da contratação simplificada, o que reduz o tempo entre a solicitação da demanda e o início da obra.
As licitações são feitas por lotes, conforme a área de abrangência das Coordenadorias Regionais de Obras Públicas (Crops), bastando acionar a empresa pré-contratada e demandar o serviço necessário em um “catálogo” à disposição da SOP. Lançado em março de 2024, o modelo gradualmente se expandiu para todas as regiões do Estado.
O Paula Soares permanecerá em funcionamento durante a execução dos trabalhos, e o cronograma das obras será organizado com a direção do colégio.