A polêmica tomou conta das redes sociais e reacendeu debates sobre liberdade de expressão, religião e cultura na capital gaúcha. Durante o desfile do Bloco da Laje, no último domingo (26), uma performance causou indignação e elogios ao mesmo tempo.
Um homem, vestido como Jesus Cristo, realizou uma apresentação que misturava referências modernas à figura religiosa e elementos de expressão da cultura LGBTQIA+.
O ponto mais controverso foi o momento que muitos interpretaram como um “striptease de Jesus Cristo”, algo que incomodou principalmente setores mais conservadores e religiosos da sociedade. Para eles, a performance foi uma afronta à fé cristã e uma falta de respeito aos símbolos religiosos.
A vereadora Mariana Lescano (PP) se posicionou contra o ocorrido e anunciou, pelas redes sociais, medidas concretas. “Ontem mesmo protocolamos denúncia no Ministério Público, hoje denunciamos na Polícia Civil e também protocolamos um Projeto de Lei que prevê multas, suspensão de futuros eventos e proibição de captar recursos públicos para quem desrespeitar símbolos religiosos”, declarou.
A parlamentar defendeu que manifestações culturais devem respeitar a fé das pessoas e que a liberdade de expressão não pode ultrapassar o limite do desrespeito. As ações tomadas incluem:
1. Denúncia formal ao Ministério Público.
2. Representação registrada na Polícia Civil.
3. Protocolo de um Projeto de Lei com sanções severas para manifestações consideradas ofensivas a símbolos religiosos.
Enquanto isso, o debate tomou proporções gigantes nas redes sociais. Muitos defenderam a liberdade artística, argumentando que a performance foi uma crítica social necessária e uma manifestação inclusiva. Já outros reforçaram o apelo por mais respeito às tradições religiosas.