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Polícia desarticula esquema de fraude em licitações na SMED em Porto Alegre

Polícia investiga fraudes milionárias na SMED em Porto Alegre; operação apreende documentos e afasta servidores suspeitos.

Redação
Por: Redação Fonte: Diário de Porto Alegre
13/11/2024 às 00h12
Polícia desarticula esquema de fraude em licitações na SMED em Porto Alegre
Mandados foram executados nas residências dos investigados. Fonte: Divulgação / Polícia Civil / Divulgação Diário de Porto Alegre

Nesta terça-feira (12), a Polícia Civil realizou uma operação de grande porte para desmantelar um esquema de fraudes nas licitações da Secretaria Municipal de Educação (SMED) de Porto Alegre.

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Essa é a terceira fase da Operação Capa Dura, que investiga desde o início do ano um esquema que teria causado grandes prejuízos aos cofres públicos, favorecendo empresas específicas na compra de produtos e serviços.

A ação, chamada de Operação Prefácio, foi coordenada pela Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Durante a operação, cerca de 70 policiais civis cumpriram 14 mandados de busca e apreensão em endereços no Rio Grande do Sul e em São Paulo, incluindo a sede da Procuradoria-Geral do Município e o Centro Administrativo Guilherme Socias Villela, onde foram apreendidos diversos documentos.

Segundo o delegado Max Otto Ritter, as fases anteriores da operação já haviam reunido provas substanciais, como registros de transações bancárias e trocas de mensagens, que ajudaram a entender o funcionamento do esquema.

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Ritter afirmou que o avanço nas investigações trouxe mais detalhes sobre os envolvidos e a forma de operação da organização criminosa, resultando no lançamento da Operação Prefácio para coletar provas adicionais e consolidar o caso.

Entre os envolvidos estão servidores públicos e ex-servidores com cargos de confiança que supostamente facilitavam o direcionamento das licitações.

Dois deles foram afastados das suas funções públicas por determinação judicial, com suspensão por 180 dias.

Entre os alvos das investigações, está Mateus Viegas Schonhofen, servidor da SMED, e Alexandre Bobadra, policial penal e ex-vereador.

Além deles, o advogado e ex-servidor Maicon Callegaro Morais, com passagem pelo Demhab, e o comissionado Reginaldo Bidigaray também são investigados.

A polícia apreendeu diversos itens nas buscas, incluindo notebooks, um HD externo, uma pistola, munições, relógios de luxo, dólares, joias, cheques e documentos que podem ser cruciais para a continuidade das investigações.

 

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