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Porto Alegre, RS
Depois de uma reunião decisiva do comitê do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), o governo do Estado confirmou, nesta quinta-feira (7/11), a liberação de R$ 731 milhões destinados à dragagem das hidrovias gaúchas.
As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano causaram um acúmulo de sedimentos sem precedentes, afetando o fluxo nas principais hidrovias.
Esses recursos permitirão obras essenciais de dragagem e batimetria em mais de 320 quilômetros de hidrovias interiores, além de aproximadamente 40 quilômetros de canais na região portuária de Rio Grande, incluindo o canal de acesso ao porto.
Esse investimento vem como parte de um esforço de recuperação da infraestrutura portuária, especialmente no Porto de Porto Alegre.
Além disso, as dragagens vão restaurar a profundidade dos canais, garantindo a navegação segura nas áreas do porto de Rio Grande, hidrovia da Lagoa dos Patos, Guaíba e Delta do Jacuí, além de canais importantes como o do Rio São Gonçalo e trechos dos rios dos Sinos, Caí e Gravataí.
O secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, afirmou que o investimento é um passo essencial no enfrentamento das consequências das enchentes. Segundo ele, “é mais um investimento robusto e significativo do governo do Estado para solucionar os problemas causados pela enchente de 2024”.
A Portos RS já trabalha para agilizar a contratação dos serviços de dragagem nas áreas mais prejudicadas, como Itapuã, Pedras Brancas, Feitoria, Leitão e Furadinho, com prioridade máxima.
O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, destacou a importância da aprovação dos recursos para a retomada da navegação e da infraestrutura do Estado. “São obras fundamentais para a retomada completa da nossa infraestrutura de navegação”, afirmou.
O Funrigs, liderado pelo governador Eduardo Leite, é o fundo dedicado a coordenar ações que minimizem os impactos econômicos, sociais e ambientais deixados pela enchente histórica.
Este fundo tem sido uma peça fundamental no esforço para restaurar a normalidade em um Estado duramente atingido pelas forças da natureza.
