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MLB pressiona Governo: Famílias desalojadas no RS esperam solução urgente

Governador Eduardo Leite se reúne com MLB, mas famílias desalojadas seguem sem solução definitiva. Nova reunião marcada para dia 15.

Maicon Teixeira
Por: Maicon Teixeira Fonte: Deriva Jornalismo
02/07/2024 às 20h05 Atualizada em 14/07/2024 às 20h04
MLB pressiona Governo: Famílias desalojadas no RS esperam solução urgente
Foto: @DerivaJornalismo / Divulgação Diário de Porto Alegre

Na tarde de segunda-feira (1º), o Governador Eduardo Leite se reuniu com representantes do Movimento de Luta em Bairros, Vilas e Favelas (MLB) no Palácio Piratini. O encontro foi motivado pela necessidade urgente de encontrar uma solução para as mais de 100 famílias desalojadas da Ocupação Sarah Rodrigues, ocorrida em 16 de junho.

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A reunião foi resultado direto da pressão exercida pelo MLB, que ocupou o saguão do Palácio Piratini na última segunda-feira (24), após frustradas tentativas de negociação com a Secretaria de Habitação em encontros anteriores nos dias 17 e 24 de junho, realizados no Centro Administrativo de Contingência.

Mesmo após a conversa com o governador, as famílias afetadas pela enchente permanecem sem uma resolução definitiva para suas necessidades habitacionais. Luciano Schaeffer, coordenador do MLB, informou às famílias na Praça da Matriz que Eduardo Leite se comprometeu a atender às suas demandas.

Duas novas reuniões foram agendadas: a primeira no dia 8, novamente no Centro Administrativo de Contingência com a Secretaria Estadual de Habitação, e a segunda no dia 15, no Palácio Piratini, com a presença do Governador.

"Queremos sair com a documentação das nossas casas no dia 15", declarou Poliana de Souza, coordenadora Nacional do MLB. "O governador nos avisou que, se ocuparmos novamente, ele tomará ações administrativas. Nós respondemos que, sem casa, a ocupação continuará. Sabemos que a questão vai além do técnico, é política."

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O MLB tem sido crucial ao oferecer abrigo, cobertores e alimentos às famílias desalojadas. Sem essa assistência, essas 100 famílias estariam em uma situação ainda mais desesperadora após a enchente.

De acordo com a Defesa Civil, a enchente deixou cerca de 600 mil pessoas desabrigadas no Rio Grande do Sul. Muitas famílias ainda estão desorientadas, vivendo à beira das estradas, sem um lugar fixo para morar.

 

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